2008-06-11

Buzinão 17 de Junho 2008

Buzinão contra Sócrates a 17 de Junho O Movimento de Utentes de Serviços Públicos promove um buzinão nacional contra um governo que os organizadores do protesto acusam de «assobiar para o lado» enquanto os preços sobem.«Queremos que seja uma acção de rua a nível nacional, com a participação da população. Não é tolerável que o Governo assobie para o lado e deixe arrastar esta situação», disse o porta-voz do movimento, Carlos Braga. O MUSP, que afirma reunir centenas de comissões de utentes por todo o País, reivindica «condições para que os aumentos [de combustíveis] não sejam sempre suportados pelas mesmas pessoas». O organismo está a contactar «comissões de utentes, estruturas sindicais, associações de transporte de mercadorias e colectivo de passageiros, e federações do táxi» para aderirem ao protesto e organizarem os seus próprios buzinões a nível local. A hora marcada para as buzinas se ouvirem é entre as 17:45 e as 18:00 de dia 17, informa a Lusa. Entre as Comissões que já aderiram encontram-se as dos utentes do concelho de Almada, Sesimbra e Seixal que em comunicado apelam à participação da população e alargam a hora do protesto: o apelo é para os automobilistas protestarem na ponte 25 de Abril entre as 7:00 e as 9:00 e à tarde, entre as 17:00 e as 19:00. Em Lisboa, os locais apontados para concentrações de protesto e buzinão são, para já, Alcântara, Marquês de Pombal, Parque das Nações e Entrecampos, mas o MUSP deverá na próxima sexta-feira divulgar com certeza os locais definitivos por todo o País. Entre os argumentos invocados para o protesto está o «agravamento das condições de vida para as famílias» dos aumentos do preço dos combustíveis e outros aumentos que são sua consequência. O MUSP defende medidas como redução do preço e diminuição de imposto sobre o gasóleo destinado às empresas transportadoras de mercadorias e passageiros. Carlos Braga afirmou que o protesto divulgado hoje não está directamente relacionado com os bloqueios promovidos por empresas de transporte que desde domingo estão a ser realizados pelo País. «Esta é uma acção que temos vindo a amadurecer há mais tempo, vendo que aceitação poderia ter e decidimos avançar quando tivemos respostas positivas», salientou.
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http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/10178

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